Fulano,Siclano e Beltrano
Eu sei que lhe apontaram o dedo
e sei que você chorou
tinham todos muitos livros
sobre ganância e dinheiro
mas nem uma linha tinha
sobre o sentimento alheio
E as cinzentas tardes passam
a paixão também passou
passou a doce alegria
tua louca fantasia
as juras,promessas feitas
teu corpo em brasas
em mãos frias
que acenou em despedida
assim que raiou o dia
Tentou outra vez ser feliz
uma,duas,três...
mas os homens iam e vinham
não por amor,mas por um prazer mundano
fulano,beltrano e siclano
ela então se tornou difícil
não por que tivesse planejado
mas a sedução que ela tinha
no andar,no olhar,no seu jeito...
um perigoso sorriso
trazendo os homens em sua mão
teve até um suicídio e ela fria e sem compaixão
Eu sei que te condenaram
(teu corpo agora é de qualquer um)
Dizem as damas do high society
e não a querem em suas lojas
que vendem fantasias ,mas não caráter
onde seus fracos homens
sempre estão à espreita para vê-la passar
também não a querem em suas cozinhas
o seu tempero,teu corpo moreno,as tuas curvas
destemperaram a confiança delas
mulheres frias,insossas...
vomitando o despeito
de não poder ser do seu jeito
Renildo Borges
Rio de Janeiro 12/09/2021
Escrevo poesias por ser uma forma de dizer o que sinto, Por ser uma forma de diminuir tanta coisa que carrego dentro de mim Por ser espontâneo o sentimento onde eu não controlo e sim ele a mim Por ser uma paixão que me acompanha desde a infância. Sei que há poesia feias e bonitas, outras que esperneiam e gritam, algumas que são do seu gosto, outras sem sal, quase insosso. A vida é uma diversidade tão imensa que não podemos deixar de notar outras nuances, assim como é a poesia.
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domingo, 12 de setembro de 2021
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