Escrevo poesias por ser uma forma de dizer o que sinto, Por ser uma forma de diminuir tanta coisa que carrego dentro de mim Por ser espontâneo o sentimento onde eu não controlo e sim ele a mim Por ser uma paixão que me acompanha desde a infância. Sei que há poesia feias e bonitas, outras que esperneiam e gritam, algumas que são do seu gosto, outras sem sal, quase insosso. A vida é uma diversidade tão imensa que não podemos deixar de notar outras nuances, assim como é a poesia.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015
O Elevador dos fundos
Diga-me, caríssimo hipócrita!
Se acaso , olharmos o céu!
Tu verás diferente do azul que vejo?
E se haver estrelas,só tu as verás!
E eu não ?
Se estivermos em campo aberto e vier a chuva!
Choverá só sobre mim?
Diga-me ,caríssimo hipócrita!
Se acaso ,comermos uma fruta qualquer!
O sabor da tua ,será diferente da minha?
E a saudade que sentes de algo ou alguma coisa!
Será s diferente da saudade que sinto?
Diga-me, caríssimo hipócrita!
A doença e a morte só visitam a minha família!
E não a tua?
E a palavra Deus! Como soa aos teus ouvidos?
Como? Não compreendeste?
Deixa eu dizer novamente:
Tu és pó e ao pó tornará
Sem título inventados
Sem classe ou cátedra
E serás julgado com a mesma medida que tu medes
Então, desative o elevador dos fundos
Por que o Deus que o criou,não faz acepção de pessoas.
Renildo Borges
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