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domingo, 7 de maio de 2017

Et sis reus.


O dia amanheceu
Quem sou eu?
Quem sou eu?
Rabiscos de humanidade
O amor livre me despejou nas ruas
Meu ódio sustenta os olhares
dos arrogantes pecadores passantes
O sêmen ainda escorre dos seus ânus
Esperma e whisky em suas bocas sujas
As velhas feministas enrugadas
Lamentam que a puta que me pariu
não era também assassina
covarde o bastante pra fazer aborto
e presas em grades do seu passado...
Sabem que aqui fora eu as julgarei
Com a mesma medida as quais me condenaram
Sem nenhum diálogo ou um defensor qualquer
Apenas o ódio e a sentença fria da “MORTE”
O dia anoiteceu...
Toda rebeldia te escraviza à morte
Nunca serão livres como eu.



Renildo Borges

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