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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Na vila do bem querer


Quando chegar não sei quando
Minha esperança já morta
Bem no batente da porta
Que dá pra desilusão
Não mão um punhado apertado
De tantos sonhos sonhados
Derramando pelo tempo


Não se ria de minha rosa
Plantada dentro de mim
Diga palavras amenas
Que regue a flor do querer
Que espante a tristeza
Que sentada do meu lado
me diz que não pode ir

Quando chegar não sei quando
que seja pela manhã
quando o sol aponta o ponto
na vila do bem querer
revelando os sentidos
teu cheiro
tua mão na minha
teu olhar mostrando além
teu gosto na minha boca
sussurra no meu ouvido
faças tu por merecer
possua os sete sentidos.


Renildo Borges

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