Francisco José de todos os Santos
De todos os cantos da velha Bahia
Descendo a ladeira em dia de feira
Montado no velho e fiel alazão
Trazendo nas mãos,os calos e as rédeas
As lutas,refregas dos dias de cão
Mas tem esperanças conhece as danças
Não leva uma “tauba” dessa vida não
Francisco José de todos os Santos
De todos os cantos da velha Bahia
Conhece a verdade, pagou o seu preço
Sem rezas, sem terços, sem falsa alegria
Dançou a ciranda nas brasas do tempo
Em nenhum momento sentou pra chorar
Vontade ele tinha mas não tinha tempo
Com cinco rebentos pra ele cuidar
Francisco José de todos os Santos
De todos os cantos da velha Bahia
Ninguém lhe ensinou mas tudo sabia
O quanto valia a hora e o dia
que o tempo vendia
que o tempo cobrava
que o tempo as vezes até esquecia
o peso dos anos
a fragilidade
os sonhos desfeitos
as duras verdades
e a vontade de ir
por que já é tarde.
Ao meu pai Francisco José dos Santos com seus 95 anos de idade.
Renildo Borges
De todos os cantos da velha Bahia
Conhece a verdade, pagou o seu preço
Sem rezas, sem terços, sem falsa alegria
Dançou a ciranda nas brasas do tempo
Em nenhum momento sentou pra chorar
Vontade ele tinha mas não tinha tempo
Com cinco rebentos pra ele cuidar
Francisco José de todos os Santos
De todos os cantos da velha Bahia
Ninguém lhe ensinou mas tudo sabia
O quanto valia a hora e o dia
que o tempo vendia
que o tempo cobrava
que o tempo as vezes até esquecia
o peso dos anos
a fragilidade
os sonhos desfeitos
as duras verdades
e a vontade de ir
por que já é tarde.
Ao meu pai Francisco José dos Santos com seus 95 anos de idade.
Renildo Borges
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