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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Quando anoitece lá fora



A tua mão estendida com nojo
Alimenta meu corpo
e mata minha alma

não me tome por estúpido
por eu estar nestas condições
ainda consigo ler tua alma

de amores com a mentira
aplausos comprados
dos que se venderam

já fui como tu,cheio de ilusões…
a minha alma é a mesma
com algumas correções
da fria verdade

desnudando a realidade
inventada pelos homens
covardes
traiçoeiros
vendedores do imperfeito

Não será anotado
este teu gesto esnobe
Só por que você pode
Mostrar para (imundo) mundo
Tuas posses, teus cobres
No livro dos bons

Escrito com justiça
Por quem não é submetido
A essa falsa glória que a morte carrega
Um dia qualquer.

Renildo Borges

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