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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Nos braços de Açucena


E lá vou eu Açucena
A vida é como um poema
Vou guardando na lembrança
A moça na estação
Um sorriso é o que basta
Para comigo viajar
Dentro do meu pensamento
Dentro do meu coração


E lá vou eu Açucena
Na estrofe do poema
Faço um amigo barato
Um que vale diamante
Conto os abraços
E os sorrisos
Jogo fora qualquer dor
Antes de chegar meio dia
Compro um prato de comida
Obrigado quem me guia

E lá vou eu Açucena
Por que a manhã é branca
E toda tarde morena
E a negra chega de noite
Me embala pra dormir
Manda que fiquem em silêncio
Pra ouvir o seu cantar
E é tão gostoso o seu canto
Acho que vem lá do mar

E lá eu Açucena
Numa viagem sem volta
Vou montado na coragem
Tenho horror a covardia
Pois tudo que cai levanta
já dizia a minha tia
até a fruta madura
é árvore em outro dia.


Renildo Borges

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