A primeira era rosa
que ainda em botão
Se abriu numa noite
em pleno verão
Sobre areias desertas
me fez prometer
Que eu seria só dela
enquanto viver
A segunda era lótus
veio do Maranhão
Trazia a mandinga
nos seios ,nas coxas
Um visgo que gruda
nos olhos e na boca
Gemia sussurros
de enlouquecer...
A terceira discreta
nunca disse não
Trazia um Deus
dentro do coração
Orava e orava
pra nunca perder
O amor que a fez
simplesmente viver
A primeira um dia
num encontro marcado
Me disse com olhos ainda molhados
Agora entendo o que tu querias
Não era somente a febre de um dia
A segunda achou-me pela internet
Mandou- me palavras com cheiro silvestre
Confessou-me que as vezes a si perguntava
O que havia em mim que ainda a encantava...
Queria me ver,pois ainda me amava
A terceira ,uma noite nos olhos me olhando
Doce,calmamente ela foi me falando
Te amo e te amei em todos os momentos
De forte ventania ou de calmos ventos
Não quebre o elo,não traga o tormento
Da fugacidade perdida no tempo.
Renildo Borges
Escrevo poesias por ser uma forma de dizer o que sinto, Por ser uma forma de diminuir tanta coisa que carrego dentro de mim Por ser espontâneo o sentimento onde eu não controlo e sim ele a mim Por ser uma paixão que me acompanha desde a infância. Sei que há poesia feias e bonitas, outras que esperneiam e gritam, algumas que são do seu gosto, outras sem sal, quase insosso. A vida é uma diversidade tão imensa que não podemos deixar de notar outras nuances, assim como é a poesia.
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sábado, 15 de agosto de 2015
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