Na garupa do silêncio
O tempo nada dizia...
Mas a voz do amanhecer
Me mostrava a agonia
A tristeza sobre a mesa
Junto com a reflexão
Discutiam calmamente
O caos que é a paixão
Vi o juiz consciência
O advogado o perdão
O promotor o pecado
E o réu meu coração
A lembrança às vezes vinha
Dizia palavras de amor
E o vazio pessimista
Gritava ciúme e dor
De repente a esperança
Chegou com a felicidade
Expulsou toda a tristeza
Te traz matando a saudade
Olhei a estupidez
Com vergonha...tão calada
Pedir desculpas ao amor
Palavras não é....
Só palavras.
Renildo Borges
Escrevo poesias por ser uma forma de dizer o que sinto, Por ser uma forma de diminuir tanta coisa que carrego dentro de mim Por ser espontâneo o sentimento onde eu não controlo e sim ele a mim Por ser uma paixão que me acompanha desde a infância. Sei que há poesia feias e bonitas, outras que esperneiam e gritam, algumas que são do seu gosto, outras sem sal, quase insosso. A vida é uma diversidade tão imensa que não podemos deixar de notar outras nuances, assim como é a poesia.
Translate
sábado, 15 de agosto de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário