Deve haver uma resposta
Nesse punhado de lembranças já apagadas
Na parede da memória...
Em que eu disse não...
O medo do risco sobre o cristal
De tantas razões que eu inventei
Ah! deve haver uma resposta
Naquela menina agora mulher
Por que o tempo não espera sonhos
Sei que ela ainda caminha
pelos becos incertos do
meu coração tão distante
Que não aprendeu a pesar
o sorriso daquela que ainda espera
encontrar a alquimia certa para me buscar no tempo
Quantos tons de batom sobre aqueles lábios sedentos
Quantos passos ensaiados e o medo de se tornar vulgar
Diante da minha visão bitolada
Deve haver uma resposta.
Renildo Borges
Escrevo poesias por ser uma forma de dizer o que sinto, Por ser uma forma de diminuir tanta coisa que carrego dentro de mim Por ser espontâneo o sentimento onde eu não controlo e sim ele a mim Por ser uma paixão que me acompanha desde a infância. Sei que há poesia feias e bonitas, outras que esperneiam e gritam, algumas que são do seu gosto, outras sem sal, quase insosso. A vida é uma diversidade tão imensa que não podemos deixar de notar outras nuances, assim como é a poesia.
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sábado, 15 de agosto de 2015
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