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sábado, 15 de agosto de 2015

Uma carta para Lucinete

Deve haver uma resposta
Nesse punhado de lembranças já apagadas
Na parede da memória...
Em que eu disse não...
O medo do risco sobre o cristal
De tantas razões que eu inventei
Ah! deve haver uma resposta
Naquela menina agora mulher
Por que o tempo não espera sonhos
Sei que ela ainda caminha
pelos becos incertos do
meu coração tão distante
Que não aprendeu a pesar
o sorriso daquela que ainda espera
encontrar a alquimia certa para me buscar no tempo
Quantos tons de batom sobre aqueles lábios sedentos
Quantos passos ensaiados e o medo de se tornar vulgar
Diante da minha visão bitolada
Deve haver uma resposta.

Renildo Borges

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