Tenho que ir...
Mas eu queria ficar
O vento retém no tempo
A dor que já vai chegar...
Tenho que ir...
Mas eu queria ficar
Um sonho dentro de mim
Semeia à luz do luar
Tenho que ir...
Mas eu queria ficar
Pitoco late tristonho
Olhando o vazio que há
Tenho que ir...
Mas eu queria ficar
No leito seco do rio
Há lágrimas do meu olhar
Tenho que ir...
Mas eu queria ficar
Não tenho o viço das flores
Nem as plantas do lugar
Tive que vir...
Mas eu queria voltar
O vazio me abraça triste
Distante do meu lugar.
Renildo Borges
Escrevo poesias por ser uma forma de dizer o que sinto, Por ser uma forma de diminuir tanta coisa que carrego dentro de mim Por ser espontâneo o sentimento onde eu não controlo e sim ele a mim Por ser uma paixão que me acompanha desde a infância. Sei que há poesia feias e bonitas, outras que esperneiam e gritam, algumas que são do seu gosto, outras sem sal, quase insosso. A vida é uma diversidade tão imensa que não podemos deixar de notar outras nuances, assim como é a poesia.
Translate
sábado, 15 de agosto de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário