Nos contratempos do tempo
Saudei saudade nos ventos
Que passageira passava
Lembrança só me lembrava
Do tempo sem contratempos
Onde o menino brincava
Num riacho que cantava
Pela alva alvorada
Onde a vida era vivida
Nos contratempos do tempo
Sorri sorriso rasgado
Do passado que passava
Cara de zangão ...zangado
Do tempo sem contratempos
Onde o menino traquinava
Quando a tarde tardiamente
Rondava a ronda e me via
Oh, menino impertinente!
Credo em cruz!
Ave Maria!
Nos contratempos do tempo
Um adulto adulterado
Um sinal sinalizando
Que já passou o passado.
Renildo Borges
Escrevo poesias por ser uma forma de dizer o que sinto, Por ser uma forma de diminuir tanta coisa que carrego dentro de mim Por ser espontâneo o sentimento onde eu não controlo e sim ele a mim Por ser uma paixão que me acompanha desde a infância. Sei que há poesia feias e bonitas, outras que esperneiam e gritam, algumas que são do seu gosto, outras sem sal, quase insosso. A vida é uma diversidade tão imensa que não podemos deixar de notar outras nuances, assim como é a poesia.
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sábado, 15 de agosto de 2015
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