A tarde corre apressada...
Homens no campo à colher
Pedaços do amanhã
Pra si...
Pra mim...
Pra você...
Pagou o preço da luz!
Fala o oleiro ao vento
-Toque canções para ele
Leve perfume de flores
Pra que seu adormecer
Seja tranquilo sem dores!
A tarde corre apressada...
Homens no mar à pescar
Pedaços do amanhã
Pra si...
Pra mim...
Pra você...
Pra vida continuar
Pagou o preço do barro!
Fala o oleiro ao vento
-Aplaine as ondas do mar
Não lhe crie contratempos...
Ao retorno dele a seu lar
Para que ajoelhe e agradeça
Antes da noite chegar.
A noite chega apressada...
O oleiro aguarda que eles o agradeçam
Mesmo vendo além da escuridão
Aqueles rostos tristes de olhares estarrecidos
A contemplar o resto que sobrou
Depois dos impostos sobre o pão,o fruto e o peixe!
O vento continua a soprar,mas poucos ouvem a tua voz.
Renildo Borges
Escrevo poesias por ser uma forma de dizer o que sinto, Por ser uma forma de diminuir tanta coisa que carrego dentro de mim Por ser espontâneo o sentimento onde eu não controlo e sim ele a mim Por ser uma paixão que me acompanha desde a infância. Sei que há poesia feias e bonitas, outras que esperneiam e gritam, algumas que são do seu gosto, outras sem sal, quase insosso. A vida é uma diversidade tão imensa que não podemos deixar de notar outras nuances, assim como é a poesia.
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sábado, 15 de agosto de 2015
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