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sábado, 15 de agosto de 2015

"Flutuação"

De onde venho...
Não importa
Quem dirá com precisão
Já fui barro,outras terras
Fui penas de arribação
Até poeira de estrelas
Perdidas na amplidão
Onde estou Pouco importa
É o mesmo sim
Outros não
Hoje escrevo poesia
Amanhã sou perdição
As vezes devoto cego
Em outras flutuação
O que eu faço
Pouco importa
Eu sigo o meu coração
Amo flores ...primavera
Ou a lava...erupção
O que eu tenho
É quase nada
Dependo dos meus irmãos
Que semeiam árduos campos
Os que amassam o pão
Os que tocam às madrugadas
Notas tristes de ilusão
O que eu quero
É o que nos deram
No ato da formação
Carinho , beijo fraterno
A mão aberta... a ilusão.

Renildo Borges

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