Escrevo poesias por ser uma forma de dizer o que sinto, Por ser uma forma de diminuir tanta coisa que carrego dentro de mim Por ser espontâneo o sentimento onde eu não controlo e sim ele a mim Por ser uma paixão que me acompanha desde a infância. Sei que há poesia feias e bonitas, outras que esperneiam e gritam, algumas que são do seu gosto, outras sem sal, quase insosso. A vida é uma diversidade tão imensa que não podemos deixar de notar outras nuances, assim como é a poesia.
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sexta-feira, 8 de novembro de 2019
Como era verde o meu sonho
Quem sou eu pra lhe apontar o dedo
Se desde cedo erro o caminho
Batendo em portas que desenhei
Buscando sonhos
Achando espinhos
Nenhum abraço
E eu sozinho
Quem sou eu
Pra reclamar do seu silêncio profundo
Se eu já gritei
Por ti
Por tantos
Na mesma tecla do desencanto
Por essas ruas sempre vazias
Da humanidade que eu queria
Quem sou eu
Pra desistir de tudo
Me esvaziar
Do que me dão
os absurdos
fermento
e ácido
dor
poesia
tinta escrevendo
nas madrugadas
um novo dia.
Renildo Borges
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