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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Extra Humanidade


Me deixem viver como eu quero
se o rio é fundo...
aprenderei a nadar
Brilho de ilusão só cega
aquele que vive na escuridão...


Não me digas o que é certo
a transparência também é vazia

Aprendi a caminhar com o vento
no pensamento,carrego o perfume de muitas manhãs
por isso posso rir ou chorar do que se passou
Sei que me perdi por aí,mas tantas vezes também me encontrei
em risos calmos,em abraços macios...
Mas o que seria eu? se não tivesse tentado
que lembranças teria?

Tremi em momentos de escolhas
por que sou poeta e todo poeta é louco
Quero escrever o que sinto
mesmo que palavras como estas
não traduzam o meu coração

Ah! dê-me suas mãos enquanto é tempo
esqueça as dores e os dissabores
para o encontro do olhar e o contato
para a comunhão da vivência que nos devolve a humanidade
sejamos amigos,irmãos ou namorados para a vida continuar
e não enlouquecermos doutrinando nossos olhos
por obscuros conceitos,que jamais foram claros como as manhãs
me deixem viver como eu quero.

Renildo Borges

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