Menino que tiro é este!
Que assombrou o sertão?
É um cabra perseguido ,mãe...
Por nome de Lampião!
Menino que reza é esta!
Que desce do Ceará?
É o “padim Ciço”,mãe...
Chamando pra “nois” “rezá”!
Menino que rio é este!
“Adonde” tu “qué pescá”?
É o velho Chico ,mãe...
Onde Iara foi “morá”!
Menino que forrobodó é esse!
Sacudindo Caruarú?
É um tal Gonzaga ,mãe...
Sanfoneiro de Exú!
Menino que prosa é esta!
De pimenta em tatu peba?
Foi o João do Vale .mãe...
Que me ensinou esta regra!
Menino pra que pandeiro!
Se tu não sabe tocar?
Vou pedir pro Jackson ,mãe...
Pra “mode” me ensinar!
Menino que canto é este!
Aqui nesta solidão?
É o Patativa,mãe...do Assaré
Do sertão!
Menino cadê Catulo!
O da Paixão Cearense?
Ele viu a onça ,mãe
A lua,rios e vertentes
Fez poesia bonita
Que lava a alma da gente
Menino eu não aguento...
Este teu ritmo danado!
Pegue o trem de Manuel Bandeira
E tome café com pão
Busque Antônio Conselheiro
E dele tome a bênção
Suba a Serra da Barriga
Peça pra Zumbi ajudar
A espalhar pelo mundo
Tudo que aconteceu
Neste sertão esquecido
Da mídia dos fariseus.
Renildo Borges
Que desce do Ceará?
É o “padim Ciço”,mãe...
Chamando pra “nois” “rezá”!
Menino que rio é este!
“Adonde” tu “qué pescá”?
É o velho Chico ,mãe...
Onde Iara foi “morá”!
Menino que forrobodó é esse!
Sacudindo Caruarú?
É um tal Gonzaga ,mãe...
Sanfoneiro de Exú!
Menino que prosa é esta!
De pimenta em tatu peba?
Foi o João do Vale .mãe...
Que me ensinou esta regra!
Menino pra que pandeiro!
Se tu não sabe tocar?
Vou pedir pro Jackson ,mãe...
Pra “mode” me ensinar!
Menino que canto é este!
Aqui nesta solidão?
É o Patativa,mãe...do Assaré
Do sertão!
Menino cadê Catulo!
O da Paixão Cearense?
Ele viu a onça ,mãe
A lua,rios e vertentes
Fez poesia bonita
Que lava a alma da gente
Menino eu não aguento...
Este teu ritmo danado!
Pegue o trem de Manuel Bandeira
E tome café com pão
Busque Antônio Conselheiro
E dele tome a bênção
Suba a Serra da Barriga
Peça pra Zumbi ajudar
A espalhar pelo mundo
Tudo que aconteceu
Neste sertão esquecido
Da mídia dos fariseus.
Renildo Borges
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