A dor vai rasgando a noite...
componho versos sedentos
a ira colando a alma
de papel...solta ao relento
Muito além dos esquecidos
da dor que deram de herança
ouço o riso de canalhas
apodrecendo esperanças
E lágrimas molhando a noite
em roças
vilas
favelas
E um arco-íris distante
brilhando em poucas janelas
daquelas que nada fazem
grandes bocas parasitas
quer do vale dos vencidos
alimento pra preguiça
Que brotam em mãos cansadas
adubadas de tristezas
de viver como escravos
sem comida sobre a mesa
Muito além da grande estrela...
que brilha longe de nós
lembrem-se somos espelhos
sem a imagem de vós.
Renildo Borges
em roças
vilas
favelas
E um arco-íris distante
brilhando em poucas janelas
daquelas que nada fazem
grandes bocas parasitas
quer do vale dos vencidos
alimento pra preguiça
Que brotam em mãos cansadas
adubadas de tristezas
de viver como escravos
sem comida sobre a mesa
Muito além da grande estrela...
que brilha longe de nós
lembrem-se somos espelhos
sem a imagem de vós.
Renildo Borges
Nenhum comentário:
Postar um comentário