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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Um canto tarde


Sou poeta nas manhãs
quando aqui tudo clareia
minha alma busca o claro
minha escuridão alheia

Sem licença eu digo versos
se acalenta...
se maltrata..
Coração sentido inverso
ama coisas abstratas
saudades...

Sou poeta desse sol
quero um brilho magistral
mesmo sendo entre sombras
sem sabor,sem doce ou sal
Mas quem sou de madrugada...
sem o brilho das pessoas
sou você,sou todo mundo
quando me perco em dores
por amores...

Procuro em vão pelo céu
se tem brilho esta saudade
mas só ouço o escuro véu
que me diz...é tarde...é tarde


Renildo Borges

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